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Como fazer a ponte

Ainda pouco conversando com uma pessoa sobre em como fazer a ponte, me veio como resposta a minha própria trajetória e das tantas pessoas a minha volta que em algum momento ouviram dentro delas: será que a vale a pena? O que de fato vale a pena?
Essa pergunta vem e volta em nossas vidas de forma cíclica, assim como a luz entra e sai dos espaços em um jardim.

Nas histórias essa pergunta começa a chegar para o herói ou para heroína quando ele se abre para ouvir o chamado. Quando estamos prontos a dar os primeiros passos em direção a nossas buscas. Definitivamente não tem receita, nem tempo determinado. Não tem certezas externas, tem sim uma inquietação interna que nos leva ao movimento.

Isso é algo preciso. Isso permite cada um ao seu modo, com suas necessidades individuais, em seu tempo, se tornar capaz de construir sua própria jornada de maneira leve e delicada.

É um alívio tremendo não ter um manual, não ter regra. É profundamente LIBERTA-DOR. (Isso libertar a dor ) saber que nós, todos nós carregamos essa sabedoria dentro.
É lindo pensar em um narrador interno adormecido e que as histórias podem entrar e despertar essa voz que nos guiará em direção a nós mesmos, a nossa paz, aos tijolos da nossa ponte, até que esteja pronta para atravessarmos para o outro lado que nos habita.