Reflexo do que somos

Enquanto não aceitarmos a nossa vulnerabilidade, não aceitaremos a vulnerabilidade do outro.

Enquanto quisermos provar nosso poder, não validaremos o poder do outro.

Enquanto não cuidarmos das nossas relações como unidades e reflexos daquilo que somos, estaremos nutrindo nossas vítimas e manteremos nossas heranças em jogos de poder de quem pode mais.

No instante em que nos tornamos responsáveis por cuidar com afeto aquilos que somos ficará mais bonito nosso reflexo no que está a nossa volta.

Essa é uma tarefa árdua, diária de auto observação. Uma tarefa de #empatia com você e com o próximo que vai durar a vida toda. São camadas e camadas a serem limpas, curadas e transformadas.

Eu tinha 7 anos quando fui nesse lago no Canadá. Não me lembro o nome do lugar, mas vive nessas margens uma das experiências mais profundas de me fundir com a natureza. De me sentir um grão no todo e sentir o todo em mim.

Essa experiência não dá para programar, ela brota e acontece.

O que nos cabe é nos abrirmos para que experiências como esta possam acontecer.

Ao observar a natureza podemos compreender que tudo ela pode ensinar de uma forma magistral, sem que nossa mente se aproprie disso e queira protocolar uma receita para ser feliz.